Hoje, vamos falar sobre um dos conceitos mais romantizados e, ao mesmo tempo, mais controversos do universo enológico: o terroir.

Será que o terroir é realmente a alma do vinho, como muitos pregam, ou será que ele se tornou apenas uma estratégia de marketing para justificar preços exorbitantes e vender uma ideia de exclusividade?

Vamos começar com uma pergunta incômoda: quantas vezes você já ouviu um produtor dizer que seu vinho é único por causa do terroir, mas, na prática, ele usa as mesmas técnicas de vinificação que todo mundo? Será que o terroir não está sendo usado como uma desculpa para a falta de criatividade e inovação?

E não vamos esquecer dos vinhos ‘terroir-driven’ que, no final, são apenas… chatos. Vinhos que seguem à risca as regras do terroir, mas que não têm alma, personalidade ou qualquer coisa que os torne memoráveis. Será que estamos supervalorizando o terroir em detrimento da inovação?

- VITRINE UNIVINHO -

Vamos pensar juntos: o terroir é, em teoria, a combinação de solo, clima, topografia e tradição que dá a um vinho sua identidade única. Mas, na prática, quantos vinhos realmente refletem isso? Quantos vinhos conseguem transmitir, de fato, o lugar de onde vêm?

E mais: será que o terroir não está sendo usado como uma forma de justificar preços absurdos? Quantas vezes você já viu um vinho caríssimo que, supostamente, era ‘a expressão máxima do terroir’, mas que, na verdade, era apenas… bom? Nada excepcional, nada memorável, apenas bom.

E não vamos esquecer dos produtores que usam o terroir como uma forma de esconder falhas na vinificação. ‘Ah, mas o terroir aqui é muito difícil, por isso o vinho ficou assim.’ Será? Ou será que o problema não está na falta de habilidade ou na preguiça de inovar?

E aqui vai uma provocação: será que o terroir não está se tornando uma desculpa para a falta de ousadia? Quantos produtores estão realmente explorando o potencial único de suas regiões, e quantos estão apenas seguindo um roteiro pré-estabelecido, repetindo o que todo mundo já faz?

E os críticos e especialistas que parecem mais interessados em manter o status quo do que em desafiar as normas. Quantas vezes você já leu uma crítica que elogia um vinho apenas porque ele ‘reflete o terroir’, mas que não diz nada sobre o que realmente importa: o sabor, a complexidade, a emoção que ele transmite?

Aqui está a questão: o terroir é importante? Sim, claro que é. Mas ele não pode ser o único fator que define a qualidade de um vinho. Um grande vinho vai além do terroir. Ele é feito de paixão, de criatividade, de ousadia. Ele é feito por pessoas que não têm medo de desafiar as regras, de experimentar, de inovar.

E é isso que falta no mundo do vinho hoje: mais ousadia, mais criatividade, mais paixão.

No Univinho, acreditamos que o vinho é muito mais do que terroir. Ele é história, é cultura, é arte. E, acima de tudo, ele é paixão.

E você, o que acha? O terroir é realmente a alma do vinho, ou estamos apenas repetindo um discurso que já não faz mais sentido?

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Até a próxima, e lembre-se: no mundo do vinho, não há espaço para meias palavras. Aqui, falamos sem filtro.

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