Vamos falar sobre um preconceito velado e comum no mundo do vinho: o medo – ou até vergonha – do vinho fácil de beber.
Por que, em muitos círculos, um vinho leve, frutado e direto é tratado quase como um ‘erro de iniciantes’?
É aquela velha história: o consumidor adora um vinho acessível, com frescor e pouca complexidade, mas quando está em uma roda mais “técnica”, parece até que tem vergonha de admitir.
A indústria, os críticos e parte dos profissionais criaram uma cultura em que o vinho “de respeito” precisa ser sério, denso, carregado de estrutura e camadas de complexidade.
Claro, vinhos com profundidade e longevidade são incríveis, mas quando foi que o mercado passou a olhar de cima para vinhos mais leves e descomplicados?
Vinhos fáceis de beber têm seu valor – e enorme! São vinhos para momentos casuais, para refeições do dia a dia, para refrescar no verão ou brindar sem precisar pensar demais. E isso não faz deles “inferiores” em nenhum sentido.
Sabe o que mais? Países como Itália, Portugal e Espanha vivem da cultura do vinho simples e cotidiano. O vinho leve, jovem e sem complicação faz parte da mesa da família e dos amigos – e ninguém fica julgando quem pede um vinho mais “fácil” para a situação.
O problema é que, no Brasil, ainda existe aquela aura de que o vinho tem que ser complexo e técnico para ser “bom”. E assim, muitos consumidores deixam de aproveitar uma enorme categoria de rótulos incríveis, só por medo de parecerem menos experientes.
No Univinho, a gente defende que o melhor vinho é o que cabe no momento, no humor e na sua vontade.
E você? Já sentiu esse preconceito com vinhos mais leves e diretos? Tem aquele vinho “descomplicado” que adora e não abre mão?
Comente, compartilhe e vamos juntos derrubar mais esse mito!
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