Em muitos restaurantes, o vinho permanece como coadjuvante.
E não por falta de qualidade nos rótulos — mas por algo ainda mais crítico: falta de informação acessível para o cliente. Enquanto o vinho é celebrado como símbolo de sofisticação, sua presença no cardápio ainda intimida grande parte dos consumidores.
A cena é comum: o cliente folheia a famosa “carta de vinhos”, repleta de nomes complexos, regiões desconhecidas e uma avalanche de preços. Diante da dúvida e do receio de errar, muitos simplesmente desistem. O papel do sommelier, embora essencial, muitas vezes acaba reforçando esse distanciamento, principalmente quando o cliente se sente constrangido por “não entender de vinho”.
Agora imagine uma abordagem simples, intuitiva e altamente eficaz — que, quando aplicada, tem o poder de aumentar em até 30% a venda de vinhos em um restaurante.
A Estratégia que revoluciona o cardápio
Eduardo Calazans, fundador do Univinho, conta que há mais de 10 anos criou para alguns clientes, uma estratégia ousada e altamente eficaz para tornar a experiência com vinho mais natural, acessível e, claro, rentável para o restaurante.
“A primeira coisa que eu fiz foi jogar fora a carta de vinhos”, afirma.
No lugar dela, ele propôs uma solução simples: integrar o vinho ao cardápio, como parte do prato.
A lógica é direta: entre o nome do prato e a descrição, o restaurante sugere dois vinhos que harmonizam perfeitamente com aquele preparo — um com preço mais acessível, outro premium. Isso quebra a barreira da dúvida e transforma a escolha do vinho em algo natural, quase irresistível.
👉 Exemplo:
Risoto de limão siciliano com camarões R$89
Harmoniza com: Vinho Branco Sauvignon Blanc (R$ 79) | Espumante Nature Brut Premium (R$ 129)
Acompanha folhas verdes e parmesão crocante
O Resultado? Mais pedidos, mais lucro, mais encantamento
Restaurantes que adotaram essa prática registraram aumento imediato nas vendas de vinho, e o mais interessante: os clientes passaram a pedir rótulos mais caros, confiando na recomendação da casa.
O ticket médio aumenta, o estoque gira, e a percepção de valor da experiência cresce. Além disso, os garçons ganham uma ferramenta poderosa de sugestão, mesmo sem conhecimento técnico avançado sobre vinhos.
O Vinho como parte do menu, não um acessório
Essa é a essência da proposta: descomplicar o vinho, aproximá-lo das pessoas e usá-lo como um elemento natural da gastronomia — não como um item de luxo ou mistério. Transformar o vinho de uma “decisão difícil” em uma “escolha fácil e prazerosa” é o que aproxima o cliente e gera resultados reais para o negócio.
“Quando você facilita a vida do cliente, ele se sente confiante. E quando a experiência é boa, ele volta. E pede mais.”, reforça Eduardo.
Portanto, se você é proprietário, gerente ou apaixonado por gastronomia, vale refletir: não seria hora de revisar o jeito como você apresenta o vinho no seu restaurante?
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